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Crédito especial incentiva recuperação de áreas degradadas.

 O Governo Federal dispõe de diversas linhas de crédito para atender as demandas dos produtores rurais. Entre elas existem um financiamento para Agricultura de Baixo Carbono. O financiamento público é uma espécie de incentivo para que o Brasil atinja a meta de redução de emissões de gás carbônico em 38,09% até 2020. Esse financiamento foi lançado na safra de 2010/2011. Nessa linha de crédito o produtor pode investir em projetos de plantio direto na palha, recuperação de pastos degradados, integração lavoura-pecuária-floresta, plantio de florestas comerciais, fixação biológica de nitrogênio e tratamento de resíduos animais.

Para essa linha de crédito rural podem participar produtores de médio e grande porte, pessoas físicas ou jurídicas e cooperativas. O valor financiável é de R$ 1 milhão por beneficiário, com taxa de juros de 5% ao ano e prazo de pagamento de até 12 anos.

O governo destinou para este tipo de financiamento R$ 4,5 bilhões na safra 2013/2014. Segundo o Observatório ABC, desse total, apenas 53% do valor foi acessado para projetos que envolvam baixa produção de carbono.

Na realidade regional de São Lourenço do Oeste, a situação é diferente. Segundo o Gerente Geral do Banco do Brasil Ésio Collato, essa linha de financiamento tem grande acesso. Ele explica que o produtor rural busca, principalmente, para recuperação de solos e florestamento.

“Na verdade, o que acontece? A recuperação dos solos na nossa região já é cultural. Então se você passa em qualquer lugar da região, inclusive no Paraná, o pessoal já pratica essa atividade”, conta. Partido desta realidade, os agricultores buscam esta linha de crédito, pois possui prazo prolongado para quitar a dívida e juros de 5% ao ano, destaca Collato.

Questionado sobre o porquê de pouco mais da metade do valor ter sido acessado, o Gerente da agência do Banco do Brasil, opinou que a cultura diversificada do país pode influenciar, que o sul, sudeste e centro-oeste tem um costume mais forte de investir nesse tipo de lavoura.

Segundo Collato, essa linha é de fácil acesso, basta estar em dia com a documentação e cumprir as exigências desse financiamento. Para ele o produtor rural da região está com grande conhecimento sobre a existência dessa linha de crédito e a procura atende a expectativa.

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